Professor é preso suspeito de incitar 'salve' entre alunos e integrar organização criminosa em MT
Além do professor, uma aluna foi apreendida suspeita de realizar as agressões aos colegas. Docente já era monitorado pela polícia por abrigar criminosos e por envolvimento em um homicídio, em janeiro. Delegado Bruno França sobre prisão de professor em Sorriso (MT)Além do professor, uma aluna foi apreendida suspeita de realizar as agressões aos colegas. Docente já era monitorado pela polícia por abrigar criminosos e por envolvimento em um homicídio, em janeiro. Delegado Bruno França sobre prisão de professor em Sorriso (MT)
Um professor da rede estadual de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, foi preso nessa segunda-feira (17) suspeito de incitar alunos a sequestrar e torturar colegas, além de integrar uma organização criminosa. Uma aluna foi apreendida suspeita de realizar as agressões.
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Segundo o delegado Bruno França, a prisão aconteceu após denúncias feitas por estudantes, que relataram que o professor havia orientado os alunos a cometerem agressões físicas, conhecidas como "salve", práticas associadas a organizações criminosas.
Durante a investigação, as vítimas relataram que o docente teria envolvimento com uma organização criminosa, atuando como recrutador entre os estudantes.
"Esse professor seria possivelmente o mandante desse 'salve' e segundo as vítimas, ele é integrante de uma organização criminosa. Pelo motivo de que as vítimas estariam comentando isso publicamente, ele teria ordenado que alguns alunos e uma launa sequestrassem e cometessem esse 'salve'", explica o delegado.
A adolescentes apreendida confirmou a participação do professor, alegando ter sido coagida por ele. A jovem contou que os alunos temiam o docente, que já era monitorado pela polícia. Em janeiro deste ano, ele foi investigado por abrigar criminosos e por envolvimento em um homicídio, mas na época, não havia elementos suficientes para sua prisão.
Ainda de acordo com o delegado, o professor optou por permanecer em silêncio e será ouvido em interrogatório. As investigações seguem em andamento para identificar possíveis outros envolvidos.
A Polícia Civil investiga o caso.